Foram apresentadas esta quinta-feira, no auditório da Câmara de Comércio de Barlavento, em São Vicente, as ofertas formativas-estágios profissionais e oportunidades de financiamento para este ano.
De acordo com a organização, esta é mais uma missiva do executivo com o objetivo de promover os estágios profissionais disponibilizados aos jovens cabo-verdianos como uma importante estratégia de promoção do emprego digno.
Orçado em 318 mil contos para financiamento de estágios profissionais, 177 mil destinam-se ao financiamento, para subsidiação de jovens em formação profissional. De frisar que o Orçamento de Estado de 2019 prevê em todo país, a criação de cinco mil estágios profissionais, cerca de quinhentos e setenta de seis (576) formações profissionais e ainda 1300 bolsas de estudos.
De acordo com a administradora executiva do Instituto de Emprego e Formação Profissional – IEFP, Maria Aldina Delgado, para a ilha de São Vicente deste pacote são 29 ações de formação profissional, o que corresponde a um número de benificiários de 580 em diversas áreas de formação. “São formações que passam desde de formações na área de hotelaria, restauração e turismo, mecânica informática, ou seja um conjunto de ofertas de formação”.
Segundo Maria Aldina Delgado, são formações que dão possibilidade de auto emprego. Segundo a mesma, a oferta formativa foi elaborada com base nas necessidades reais do mercado de São Vicente e ainda o acréscimo de áreas novas, implementadas entre a Escola Industrial e Comercial do Mindelo (EICM) e o Centro de Emprego e Formação Profissional (CEFP) de São Vicente. São áreas ligadas à manutenção industrial como é o caso da mecânica automóvel, automação industrial e também eletrónica industrial.
Financiado pelo Fundo de Promoção de Emprego e Formação Profissional (FPEFP), estas ações de formação possuem ainda um complemento que capacita os jovens em planear e incentivar o seu negócio, o que permite a promoção do auto emprego. “Todos os formandos têm acesso aos estágios que é um aprofundamento das competências adquiridas no contexto formativo”, frisa Delgado.
Para Denílson Borges, gestor executivo do FPEFP, o fundo é um mecanismo da formação profissional que visa apoiar políticas e iniciativas de desenvolvimento de empregabilidade dos recursos humanos, ativos em situação de desemprego, em especial a jovens à procura do primeiro emprego. “Tem como objetivo facilitar e promover o acesso de jovens a formação profissional através de disponibilização de recursos e mecanismos eficientes de facilitação de jovens no mercado de trabalho”.
Financiado em três medidas, sendo elas o incentivo a qualificação, que é o financiamento aos provedores da formação profissional e destinam para desenvolver ações de formação prioritárias para o país, o incentivo a qualificação profissional que é uma mecanismo direcionado a jovens à procura de formação profissional, através de financiamento direto de propinas e por último o incentivo à criação de micro e pequenos projetos para jovens com idade entre 18 e 35 anos, com uma formação profissional que pretendem desenvolver a sua própria atividade, o auto emprego.
Criado desde de 2013, com abrangência nacional, o Fundo, conforme explica Borges, já vai concluir os seu 15º concurso e a ilha de São Vicente, desde do início beneficiou os jovens do CEFP, a Escola de Saúde MACV e a FormInvest.
O fundo para este ano, conta com o financiamento de 177 mil contos para o financiamento da formação profissional e o concurso é lançado trimestralmente, com a duração de um mês.